Sunday, December 30, 2007

A cultura chegou ao Vale Itapocu pelos banners criativos

Dois mil e sete foi marcado pela qualidade comunicativa dos banners, os quais circularam na rede mundial de computadores. Eu tive o privilégio de recebê-los e hoje disponibilizá-los, aos usuários de internet. Os mesmos traduzem as tradições regionais, elementos museais, artes visuais, artes gráficas e, ou são simples cartões ou convites, com motivos de festas.

Este banner contém indicadores da cultura de Terno de Reis, cuja tradição já foi forte, no Vale Itapocu.

A cidade de Guaramirim ganhou projeção nacional, ao realizar o primeiro Encontro de Papais Noéis.
O local onde desagua o Rio Itapocu foi objeto de realização de um banner, o qual contém informações geográficas e ecoloógicas de um projeto de parque, em Barra Velha (SC).
A Revista História Catarina mostra em suas ricas páginas, alguns dos principais palcos da história de nosso Estado Barriga Verde.
Cartão natalino chegou via email em todas as repartições da Prefeitura de Jaraguá do Sul.
Joinville, a "Cidade do Principes", ao lado de Jaraguá por email estendeu convite aos jaraguaenses, para conhecer esta obra literária.

Um hotel fazenda do Vale Itapocu realizou a política da boa vizinhança, enviando correspondência eletrônica, com um banner ilustrado, contendo uma mensagem de boas festas.
São Ludgero (SC), no Sul do Estado, embora distante de Jaraguá do Sul, convidou pelo grupo de genealogia catarinense, os jaraguaenses para uma noite de autógrafo.
Um artista plástico estampou neste banner, uma obra de arte visual, significativa pelo resultado estético e a tradição da cuia chimarrão, na mão de um sulino.
Da Australia conhecia a tradição da Schützenfest, que por lá ja acontece há mais de um século. Onde há presença da imigração alemã, a tradição do tiro também sobresai-se.
A Prefeitura de Jaraguá do Sul difundiu a política pública, em defesa do patrimônio mineral com este banner.
A Casa de Apoio "Pe Aloisio Boeing", entidade sem fins lucrativos, por meio deste banner foi à comunidade, com fins de angariar recursos financeiros, para realização de obras e a manutenção da própria entidade.
A arte museal ganhou constantes apelos em Jaraguá do Sul por meio do marketing criativo. Os museus foram ao encontro do cidadão, por conta de campanha institucional, para mostrar a história de vida da cidade passa pelos museus.
O IPHAN foi órgão Federal que desencadeou várias proposta de educar para memória, visto a sensibilizar a sociedade pela necessidade de conservação dos bens históricos materiais e imateriais.
Veja a nota à imprensa elaborada pelo setor de informções do Museu "Wolfgang Weege":
"O Departamento de Museus e Centros Culturais – DEMU/IPHAN, vinculado ao Ministério da Cultura lançou para os museus do Brasil a proposta de realizar nos dias
22 e 23 de setembro a 1a Primavera dos Museus com a temática "meio ambiente: museus, memória e vida".
Mais de 200 museus farão simultaneamente de norte a sul do país aproximadamente 600 eventos que podem ser conhecidos pelo site
www.museus.gov.br. Nas palavras de José do Nascimento Junior, diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais "os museus se fortalecem quando unidos promovem atividades". Além disso, os museus são fórum, espaço de discussão e reflexão das problemáticas que envolvem a sociedade na atualidade.
Convidamos todos a prestigiarem as exposições que teremos no Museu Wolfgang Weege - Parque Malwee e as atividades dos colegas do Museu Weg que podem ser conhecidas no site acima citado."

Saturday, December 22, 2007

Rodovia SC 413, conhecida pelo nome de Guilherme Jensen, o emprendedor do leite

O crescimento econômico das comunidade do Rio Branco e Barro Branco está alicerçado, nestas três últimas décadas à implantação da Rodovia Guilherme Jensen, principal artéria de estrada de rodagem que permite a integração e o desenvolvimento do Município de Guaramirim. O propósito da edição destas imagens é mostrar o potencial agrícola que Rio Branco e o Barro Branco, ainda representam, quando o assunto é a cultura do arroz irrigado. Todavia, vale ressaltar que o Rio Branco, no final do século XIX foi palco de assentamento, da imigração leto-russa; e, no inicio do século XX, a comunidade foi mapeada como Núcleo Federal, onde por volta de 1915, um grupo de caboclos, entre homens, mulheres e crianças, vindos do conflito do Contestado, se estabeleceram como colonos. A princípio a presença desse grupo étnico trouxe insatisfação, aos outros moradores, pois o convívio diário foi caracterizado pela desarmonia, segundo depoimentos dos moradores mais antigos.Hoje, superado essa fase do passado, a comunidade convive com o crescimento desordenado e demográfico, fruto da migração, atraida pela geração de postos de trabalhos, nas principais indústrias do Vale do Itapocu.

Trecho rodoviário no Rio Branco, nas proximidades da família Gesser.
Neste trajeto, a arborização à margem da rodovia revela uma paisagem rural e aconhegante.
Este trajeto da rodovia, o verde das árvores anúnciam as sombras tão necessárias à vida dos habitantes no planeta terra. A rodovia só é mais acolhedora por esse diferencial.
Um percurso, cujo o horizonte revela a Mata Atlântica, marcada pela diversidade de sua flora e fauna.
Um vale ainda cercado pela diversidade da Mata Atlântica. A prática da agricultura ainda garante a fixação do homem no campo.
Muito verde, um dia de sol escaldante, na primavera de 2007, no findar do ano.
O tapete negro recebe diariamente um fluxo de elevado tráfego de veículos e automóveis. Gente que usa a rodovia para dirigir aos postos de trabalho.
Sede do Rio Branco, antigo Núcleo Federal de Colonização. Atualmente, centro de comércio para os moradores de Barro Branco, Ponta Comprida, Jacu Açu e outras comunidade arredores.
Um vale que no passado foi via principal de acesso ao Município de Massaranduba, quando Guaramirim pertenceu a Massaranduba.
Local de acesso a Estrada Jacu Açu. É no Jacu Açu que encontramos uma região produtora de arroz, bem como há centro de lazer, parque aquático e a sede da Sociedade Esportiva e Recreativa Comercial, fundada há mais de 80 anos, a mais antiga do Município de Guaramirim.

Trecho rodoviário logo após a entrada de acesso a Figueirinha e Ponta Comprida.


Os dois vídeos ilustram o percurso da rodovia. Confira:

http://br.youtube.com/watch?v=E5K-C6j7-ZQ

http://br.youtube.com/watch?v=BtrIdJuKqOk

Thursday, December 20, 2007

Rodovia Waldemar Grubba, a antiga Br 280 de Jaraguá do Sul a BR 101

Pouca gente se liga ao nome dado ao trajeto da antiga SC 301, atual BR 280. Esta ligação asfáltica começa na Ponte Abdon Batista (Jaraguá do Sul) e termina no trevo de acesso à BR 101, no Município de Araquari (SC).
Neste ano de 2007, comemoramos três décadas do audácioso projeto de integração rodoviária de Santa Catarina, na Era Governo Antonio Carlos Konder Reis, museólogo de formação.
Para marca os 30 anos desse marco histórico, inicialmente estamparei a Lei Estadual, que institui o nome do Sr Waldemar Grubba, Intendente distrital (dois mandatos) e Prefeito (dois mandatos) de Jaraguá do Sul. Além disso, foi Deputado Estadual, atuante defensor dos municípios do Vale do Itapocu. Por se tratar de um empreendedor e de um político atuante, as autoridades estaduais, lideranças empresarais e políticas reivindicaram esta justa homenagem a esse honrado cidadão. Confira a Lei:

Sunday, December 09, 2007

Artes visuais guaramirense é destaque no Espaço Cultural Angeloni, de Jaraguá do Sul
Guaramirim é uma cidade pequena, mas nada impede que os diversos artistas plásticos materializem na linguagem das cores vivas, a fauna, a flora, a religiosidade, entre outros temas. A cidade posiciona-se no circuíto das artes visuais de nosso Estado Barriga Verde, também pelo trabalhos Fátima Mateus Ossowski, artista pástica de sensibilidade visual, olhar criativo e potencial de referencial de memória sobre a realidade da cidade onde vive.
Fátima Mateus Ossowski, embora, seja atuante conhecedora das artes literárias, também domina o mundo das artes visuais, as quais foram reveladas em Jaraguá do Sul , no mês de novembro, no Espaço Cultural Angeloni, Rua Cel Bernardo Grubba, Centro.
Na época tive oportunidade de conferir o trabalho desta artísica plástica. Detentora de conhecimentos da região do Vale do Itapocu, é uma artista que marca sua trajetória pela riqueza de mostrar a natureza, ancorada na busca constante da reflexão e na busca continua da fé.
Por estes referenciais, vale apenas circular entre a sua criatividade plástica, que revela uma artista de ricos saberes, colocado-a ao lado de artistas como, Arlete Schwedler, Cristina Pretti, Marlene Mann, Valdete Nheus, entre outras.

O colorismo da plumagem do pássaro revela uma imagem autêntica de uma ave símbolo de nossas florestas. A pintora traz na ponta do pincel a necessidade de cuidar do nosso patrimônio da fauna, cuja a ave tucana sobrevive graças a conscientização do homem e as leis ambientais rigidas em vigor. Retratar um local bucólico que nos remete à época da imigração e colonização européia, também faz parte de seu campo de pesquisa. Este quadro sintetiza o gosto pela natureza e a vida simples do homem, o qual busca a sobrevivência, sem a necessidade de agredir o seu meio.

As cores dos quadros revelam uma textura com ares de leveza. É o artista permeado pelo culto às coisas mais singela da vida: a flor.
Religiosidade, temática que revela o cultivo pelos valores mais significativos em nossa vida. É determinante e espontânea, a arte religiosa que esta artista retrata nesta imagem que leva o cidadão a refletir a trajetória da humanidade e dos homens de boa fé.
O Espaço Cultural Angeloni permite o cidadão e o trabalhador conhecer o mundo das artes plásticas. Quando a natureza é o forte indicador relacionado à visão de Mundo, Sociedade, Cultura e Homem, o artista plástico revela sua dimensão humana, do porque está interagindo com o meio.



A verticalidade e a horizontalidade das duas obras de artes mostram a capacidade criadora da artista plástica, que tem nas cores da natureza, um olhar focado para vida do homem, totalmente, dependente do ciclo da natureza ligado a flora.