Friday, February 01, 2008

Os rios da bacia do Itapocu com as constantes chuvas de verão aumentaram o seu volume de água

O mês de janeiro foi marcado pelas chuvas torrênciais que inundaram os terrenos, principalmente, das áreas rurais e agrícolas. Isto trouxe prejuízos aos produtores de arroz e hortegranjeiros.
As enchentes na bacia do Itapocu são de longa data. Ainda estão presentes no imaginário coletivo do povo, as enchentes dos anos de 1911, 1946, 1964 e 1970. Todas foram de grandes estragos e perdas para agricultura, no século passado. Isso comprometeu a sobrvivência do homem do campo e o abastecimento dos mercados regionais e locais.
Com as imagens digitais realizadas por Edsom Persike, confira como ficou a região do Ribeirão do Salto, quando o rio sobiu o nivel das águas, que invadiram as propriedades rurais:

Rio Putanga Velho, é uma expressão ainda conhecida pelos antigos moradores, pois no passado, o rio era cheio de curvas, o que favorecia as cheias, que atravessavam semanas, inundando as plantações e causando prejuízos ao homem do campo.
As águas do Putanga inundando a Estrada Bananal do Sul (nesse momento o nível da água ja tinha baixado um pouco).
Foto:Rio Putanga Novo onde ele encontra o Rio Putanga Velho ( a direita) e o Rio Itapocu (ao fundo). Repare que o traçado do Rio é em linha reta, o que favorece o escoamento das águas.
Rio Itapocu, de águas barrentas, depois de intensas chuvas, em Jaraguá do Sul (Rio Cerro, Rio da Luz, Garibaldi) , Massaranduba e Corupá. Ponte Pênsil na divisa com o Muncípio de Araquari, em estado precário. Em tempo de chuva aumentou o risco de vida para os moradores e usuários que circulam nesta ponte.
Tábuas podres causam preocupações, quando o assunto é segurança no trânsito para ciclistas e pedestres.
Diante do estado das péssimas condições traficabilidade, para circulação de pedestres e cilclistas, não há segurança para a população do Ribeirão do Salto.
Tudo indica de que o problema é antigo, pois os remendos são antigos e conhecidos pelos moradores de longa data. Além disso, a tela de proteção mostra envelhecimento, o que compromete também a segurança nas laterais.
Na Estrada principal do Ribeirão do Salto tinha mais de 1 metro de água sobre a estrada, o que impediu a passagem por este local. E da-lhe chuva!Tinha até um pé de banana boiando.
Quando o volume de chuvas é elevado na Serra do Mar, a região do Ribeirão do Salto é a mais afetada pelo ciclo das cheias, que duram por vários dias ou semanas.
Um dia de intensas chuvas mostra a situação dramática para a agricultura, que contribui para a arrecadação de impostos para o Município.

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