Folder revela a imagem de uma cidade sem memória e história

Mais uma administração (2005 - 2008) transcorreu no Município de Guaramirim. Porém, não ocorreu por meio de incentivos das autoridades públicas, em parceria com a iniciativa privada, a edificação de um prédio, para as instalações do Museu Histórico - que narraria a história do povo - e do Arquivo Histórico - guarda da memória.
Com esta perspectiva, como fomentar o turismo? Como estimular o cidadão a valorizar e a respeitar a história patrimonial, construída por várias gerações?
Eis o desafio para os novos governantes, que irão administrar a cidade, no quadriênio de 2009 a 2012.

"A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado." - (André Malraux)

O jornalismo do AnJaraguá levantou a história da Barragem em quatro décadas

A matéria veiculada neste diário é fruto do interesse da equipe de jornalistas, os quais seguidamente vasculham _ Arquivo Histórico e museus - e estabelecem com os agentes da pesquisa da História Documental e da História Oral, vínculos muito próximo à comunidade.
Desta forma, os profissionais deste veiculo de comunicação estimulam a valorização e o respeito pela história coletiva e patrimonial da nossa gente .

A imagem digital revela um dos mais significativos patrimônio da cultura rural do Municipio, que gerou o associativismo do Valo da Sociedade, que parte das margens do Rio Itapocu, em direção ao Bairro Havaí e Caixa d'Água, antiga localidade do Rio da Prata.

"A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência que a sociedade humana tem do próprio passado, ou melhor, do seu presente, ou melhor, de si mesma." (Benedetto Croce)

Danile da Silva, é detentor da história e da cultura do Município. Todavia, o que coletou e guardou para contar a história da cidade, não recebe merecido trato. Qual o destino da história e da memória da cidade, nas mãos do Sr Sr Daniel da Silva, na administração Bylaardt e Aguiar?

A rebeldia do Rio Itapocu na Barragem de Guaramirim

Rio Itapocu, inundando as regiões ribeirinhas de Guaramirim

Rio Itapocuzinho, um alfuente do Rio Itapocu, que transbordou na primavera de 2008

Na área dos limite dos municípios de Guaramirim e Jaraguá do Sul, no Vale do Itapocu, no sábado 04 de outubro as águas do Rio Itapocuzinho subiram à nivel de transbordar, inundando às áreas de pasto, para o gado.
Desde os primórdos do inicio do século XX, há noticias de inundações, as quais provocavam no passado, pânico e medo à população ribeirinha deste importante afluente do Rio Itapocu, principalmente, quando as cheias ocorriam à noite.

A imagem acima mostra o momento do inicio da cheia. O pasto - nas proximidades da empresa Zanotti - fica no Município de Jaraguá do Sul.

Nos fundos, encontra-se a edificação da Faculdade Metropolitana de Guaramirim (FAMEG), cujo pasto verde foi engolido pelo volume das águas do Rio Itapocuzinho. Antigamente, a partir dos anos 30, o terreno da atual FAMEG foi de propriedade do Sr Alvino Maas, cuja família conviveu com várias cheias, inclusive com a do ano de 1944.
Nesta mesma localidade, o Sr Iaro Eugênio Hansch - sócio fundador da Sociedade Vieirense - e outros moradores, que residiam próximo a esse rio, também conviveram com o drama das cheias, as quais obedecem um ciclo de aproximadamente, 30 anos para acontecer, gerando espectativa na interrogativa.

Desfile de 7 de Stembro na Rua 28 de Agosto -1975 e 2008

A marcha de Sete Setembro na cidade guaramirense, ao longo de décadas vem sendo um ato cívico, muito peculiar as pequenas cidades do interior de nosso Estado. Ponto positivo, pois reforça o sentimento patriótico, que em nosso país é raramente difundido, neste momento de acelerado progresso material e consumista.

A imagem digital do desfile de 2008, realizada por Priscila Klemz - Escola de Educação Básica "São Pedro", Guamiranga - mostra uma cidade em plena metamorfose, que mudou sua "embalagem" arquitetônica, segundo as novas tendências em matéria de edificação e verticalização urbana.

Após 33 anos, a cidade está com um novo perfil urbano, embora conserve marcas como, o paralelepipedo e um posto de combustível de uma companhia estrangeira de petróleo, neste mesmo trecho, da Rua 28 de agosto, Centro.

Escolares da Rede Estadual de Ensino Público, do Ensino Fundamental, mostrando no ritmo da marcha, a importância do desporto na formação dos jovens ou atletas.

Aqui alunos do antigo 1º Grau - Grupo Escolar Almirante Tamandaré - no mesmo trajeto, na Rua 28 de agosto, todos uniformizados, numa manhã de Sete de Setembro. ( Foto: 1975, acervo fotógrafo Angelo Piazera/Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel")

Os banners comunicam indicadores sociais e culturais da sociedade contemporânea

A internet está atualmente infestada de variados banners, os quais difundem indicadores sociais e culturais em todo o mundo. Mensalmente recebo diversos banners e os quais estou disponibilizando em meu blog, visto que os mesmos são ricos referenciais para compreensão da cultura e da sociedade, que faz seguido apelos por meios destes, aos cidadãos. A finalidade dos mesmos é vender a imagem social e cultural de programas de governos, entidades e até mesmo produtos de consumo. Veja a seguir a riqueza desta cultura virtual, que fascina uma legião de frequentadores das páginas da internet:

Comercial do Jacu Açu tem um cronograma de eventos sociais e culturais em 2008

O Schützenverein Comercial, da localidade da Esrtada Jacu Açu, Município de Guaramimrim, através da diretoria organizou um calendário de eventos festivos, com a finalidade de manter viva a tradição, cultura e o folclore, nesta cidade. A coleção de imagens digitais, a seguir revelam o que o público poderá aguardar e participar dos eventos daquela Sociedade de Tiro:

O baile tradicional de Páscoa aconteceu e uma banda musical de renome foi contrada.

Da cidade vizinha de Schroeder (SC), a Ecco's Band abrilhantou a tradicional festa de Tiro Rei e Rainha (casal).

Em julho, o Dia do Colono, será um baile festivo que homenageará o trabalhador rural. O evento tem a finalidade de reunir numa noite essa categoria, que constitui a primeira força de trabalho do Município.

Do Vale do Rio da Luz, Município de Jaraguá do Sul (SC), a Banda Adler's Band virá a abrilhantar a tradicional Festa do Tiro Rei.

Em Dezembro acontecerá na noite de Natal, um baile de confraternização entre os sócios e o público, que fica na cidade e gosta de dançar.

Rio Pirai faz parte da bacia do Itapocu

O Rio Pirai com uma extensão aproximadamente de 60 km, nasce na Serra do Mar (Serra D. Francisca), Município de Joinville, é o principal afluente do Rio Itapocu e deságua na localidade do Itapocu, Município de Araquari.
O Rio Pirai no período de intensas chuvas alaga às áreas territoriais rasas, por onde passa, deixando um rastro de destruição para a população ribeirinha urbana, bem como contabiliza prejuízos às atividades agrícolas. Por meio das imagens digitais, conheça a geografia e a bacia hidrográfica do Pirai:

A BR 280, mais conhecida pelo nome de Waldemar Grubba foi construída nos idos dos anos 70, o traçado cruzou o Rio Pirai, localidade de Poço Grande, Município de Araquari.

Casa rural construída às margens do Rio Pirai, nestes meses de janeiro e fevereiro, ficou na mira da invasão das águas barrentas.

Régua métrica, um instrumento capaz de revelar com precisão o volume de águas do Piraí. Está fincada ao lado da Ponte, Rodovia Waldemar Grubba (BR 280).

Ponte sobre o Rio Pirai, Rodovia Waldemar Grubba, vista do vão por debaixo.

Águas barrentas mostram o volume de água que subiu no Rio Pirai.

O nível elevado das águas barrentas do Rio Pirai aproximou-se da mata ciliar, formando uma linda paisagem de cores harmoniosas.

Esta imagem mostra o cenário das cheias do Rio Pirai, neste inicio de ano após intensas chuvas.

Arrozais inteiros que foram cultivados às margens do Rio Pirai foram submersos.

Um grandioso lago de água doce formou-se às margens da Rodovia Waldemar Grubba (BR 280).

Os rios da bacia do Itapocu com as constantes chuvas de verão aumentaram o seu volume de água

O mês de janeiro foi marcado pelas chuvas torrênciais que inundaram os terrenos, principalmente, das áreas rurais e agrícolas. Isto trouxe prejuízos aos produtores de arroz e hortegranjeiros.
As enchentes na bacia do Itapocu são de longa data. Ainda estão presentes no imaginário coletivo do povo, as enchentes dos anos de 1911, 1946, 1964 e 1970. Todas foram de grandes estragos e perdas para agricultura, no século passado. Isso comprometeu a sobrvivência do homem do campo e o abastecimento dos mercados regionais e locais.
Com as imagens digitais realizadas por Edsom Persike, confira como ficou a região do Ribeirão do Salto, quando o rio sobiu o nivel das águas, que invadiram as propriedades rurais:

Rio Putanga Velho, é uma expressão ainda conhecida pelos antigos moradores, pois no passado, o rio era cheio de curvas, o que favorecia as cheias, que atravessavam semanas, inundando as plantações e causando prejuízos ao homem do campo.
As águas do Putanga inundando a Estrada Bananal do Sul (nesse momento o nível da água ja tinha baixado um pouco).
Foto:Rio Putanga Novo onde ele encontra o Rio Putanga Velho ( a direita) e o Rio Itapocu (ao fundo). Repare que o traçado do Rio é em linha reta, o que favorece o escoamento das águas.
Rio Itapocu, de águas barrentas, depois de intensas chuvas, em Jaraguá do Sul (Rio Cerro, Rio da Luz, Garibaldi) , Massaranduba e Corupá. Ponte Pênsil na divisa com o Muncípio de Araquari, em estado precário. Em tempo de chuva aumentou o risco de vida para os moradores e usuários que circulam nesta ponte.
Tábuas podres causam preocupações, quando o assunto é segurança no trânsito para ciclistas e pedestres.
Diante do estado das péssimas condições traficabilidade, para circulação de pedestres e cilclistas, não há segurança para a população do Ribeirão do Salto.

Tudo indica de que o problema é antigo, pois os remendos são antigos e conhecidos pelos moradores de longa data. Além disso, a tela de proteção mostra envelhecimento, o que compromete também a segurança nas laterais.

Na Estrada principal do Ribeirão do Salto tinha mais de 1 metro de água sobre a estrada, o que impediu a passagem por este local. E da-lhe chuva!Tinha até um pé de banana boiando.

Quando o volume de chuvas é elevado na Serra do Mar, a região do Ribeirão do Salto é a mais afetada pelo ciclo das cheias, que duram por vários dias ou semanas.

Um dia de intensas chuvas mostra a situação dramática para a agricultura, que contribui para a arrecadação de impostos para o Município.